A fertilidade nacional
Ontem dei comigo a ver um debate sobre contracepção num canal qualquer. Continuo a ficar pasmado ao observar a relutância da Igreja a não querer ceder no que toca à necessidade de contraconcepção. Por outro lado, o papel da Igreja na sociedade é remar contra a maré, pelo que até se compreende essa atitude retógrada e inconsequente.
O que eu não compreendo é o medo de alguns homens ao não quererem experimentar a chamada “pílula do dia anterior”. Ao que parece, o funcionamento desta pílula é muito simples. O homem toma-a no dia anterior a ter relações, e no dia seguinte não ejacula. Sim, é claro que não deve dar o mesmo gozo fazê-lo dessa forma. Deve ser o mesmo que fruir uma excelente refeição num não menos excelente restaurante e não comer sobremesa. Mas se a alternativa for carregar uma criança, rabugenta e ranhosa, num carrinho de bebé cada vez que se quiser sair para comprar um maço de tabaco, então não há muito para discutir, pois não?
Porém, uma dúvida algo relevante assalta-me a mente. Como toda a gente sabe, existe a “pílula do dia seguinte” para que as mulheres consigam efectuar um aborto invulsivo após terem tido relações. E a minha questão é: será que se um homem tomar a pílula do dia anterior e a mulher tomar a pílula do dia seguinte, isso poderá fazer com que as duas pílulas se cancelem, dando origem a uma criança com cinco braços, oito pernas e quatro cabeças com gostos musicais distintos?
O melhor é continuar a usar preservativo para evitar estas chatices. Ou, em alternativa, pedir ao veterinário do nosso cãozinho que nos estirilize por um preço mais reduzido.
Moral da história: Normalmente os veterinários não precisam de passar facturas quando se trata deste tipo de procedimentos cirúrgicos, pelo que pode contar com pelo menos 19% de desconto no preço final da operação.
Pensem nisto, seus fazedores de ninhadas…
O que eu não compreendo é o medo de alguns homens ao não quererem experimentar a chamada “pílula do dia anterior”. Ao que parece, o funcionamento desta pílula é muito simples. O homem toma-a no dia anterior a ter relações, e no dia seguinte não ejacula. Sim, é claro que não deve dar o mesmo gozo fazê-lo dessa forma. Deve ser o mesmo que fruir uma excelente refeição num não menos excelente restaurante e não comer sobremesa. Mas se a alternativa for carregar uma criança, rabugenta e ranhosa, num carrinho de bebé cada vez que se quiser sair para comprar um maço de tabaco, então não há muito para discutir, pois não?
Porém, uma dúvida algo relevante assalta-me a mente. Como toda a gente sabe, existe a “pílula do dia seguinte” para que as mulheres consigam efectuar um aborto invulsivo após terem tido relações. E a minha questão é: será que se um homem tomar a pílula do dia anterior e a mulher tomar a pílula do dia seguinte, isso poderá fazer com que as duas pílulas se cancelem, dando origem a uma criança com cinco braços, oito pernas e quatro cabeças com gostos musicais distintos?
O melhor é continuar a usar preservativo para evitar estas chatices. Ou, em alternativa, pedir ao veterinário do nosso cãozinho que nos estirilize por um preço mais reduzido.
Moral da história: Normalmente os veterinários não precisam de passar facturas quando se trata deste tipo de procedimentos cirúrgicos, pelo que pode contar com pelo menos 19% de desconto no preço final da operação.
Pensem nisto, seus fazedores de ninhadas…
2 Comments:
Percebo q na sociedade actual se critique e menospreze a posição da Igreja Católica.Mas só qdo efectiva/se a conhece.Se 1padre ou bispo vem dizer na TV "n ao preservativo" ou "não à pílula contraceptiva" n é o mesmo que dizer "vão apanhar S.I.D.A. e reproduzam-se inconsequentemente seus animais pecaminosos!".É preciso perceber pq é q a Igreja o diz.O cerne da questão é q na concepção católica as relações sexuais n podem e n devem ser banalizadas ou consideradas com o EXCLUSIVO fim do prazer sexual(sim, há outros, como o amor q se sente pela outra pessoa).E,quer queiramos quer não,incentivar o uso do preservativo é,cada vez mais,o mesmo que dizer:"façam-no à vontade mas usem o plástico!"e esta postura sim,é contraditória com a visão católica.
A questão não é essa.
Acho que temos é de nos perguntar porque é que a Igreja vê a banalização do sexo como um problema. Que mal haverá entre a troca consentânea de prazer entre dois (ou mais) seres humanos adultos e conscientes?
Parece-me que a banalização do sexo representa um problema para a Igreja pois significa uma perda de controlo sobre as emoções do indivíduo.
E um indivíduo liberto e capaz de dar aso às suas emoções e vontades é algo que não se compadece com o carácter submisso e reservado que a Igreja procura para os seus crentes.
É que - admitamos - é muito mais fácil controlar alguém que não se dê ao luxo de exprimir as suas vontades e desejos. Um ser humano puramente hedonista não é, nunca foi, nem nunca será um sério candidato a crente.
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