12/15/2004

Sexo

Seinfeld. Não há nada realmente mais horrível que uma mulher nua a passear-se pela casa, no dia seguinte a uma noite de sexo. O corpo que penetrámos é um promiscuidade insultante de protuberâncias peludas, pele que pede emprestado aos orgãos sobre-usados na noite anterior um centrímetro de elasticidade. o equilíbrio é tão frágil que, juro, se ela se curva para aspirar a sala ela explode e eu fujo. O sexo não tem nada a ver com a beleza, a vida humana não tem nada a ver com o sexo.

2 Comments:

Blogger André Toscano diz que disse...

Fiquei sem perceber se este texto se trata de uma citação directa do Seinfeld ou de uma inferência do Luís sobre algo que o comediante tenha proferido.
Em qualquer dos casos, seja o autor o Seinfeld ou o Luís, acho que deviam basear-se mais nas palavras de Woody Allen "O sexo é uma coisa realmente porca... se for feita decentemente!".
Pessoalmente, eu acho o sexo uma coisa nojenta do princípio ao fim! Quando tenho relações, faço-o com preservativo, luvas de cozinha e sempre sobre uma base de plástico como aquelas que se usam quando se fazem pinturas em casa. O horror de imaginar que teria de dormir sobre uma zona molhada na cama até faz a experiência parecer interessante! ;-)
Mas isso sou eu, que sou esquisito...

10:38 da manhã  
Blogger Luis Gaspar diz que disse...

André! É tudo meu. Salvo seja. Seinfeld foi só o que me ocorreu por causa de um episódio em que a nova namorada desfilava nua, covicta e orgulhosamente, no dia seguinte. As deduções são minhas. O sexo não é sujo, é sujo é ser entre humanos. E o plástico não te salvará. É impermeável, certo, mas imagino-te a dobrá-lo, e pegá-lo pela ponta dos dedos até... até onde? Em todo o caso, dobrar o plástico e a deixar lá ficar parece-me sugestivo, uma ideia a seguir, e um acto doentio. Daquelas luvas amarelas que cheiram mesmo mal? Isso não é um turn off?

10:55 da manhã  

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