12/14/2004

Um sonho recorrente

Na remota possibilidade de algum psiquiatra ler este belógue, talvez me possa explicar um sonho recorrente que tenho desde há meia-dúzia de anos para cá.
Sonho que estou numa estação de metro com a minha ex-namorada. O metro chega. Nós embarcamos. Só que, em vez do comboio se dirigir para a estação seguinte, anda para trás e para a frente, como que a roçar no túnel.
Acerco-me da janela e olho para o guarda da estação. Ele está a acenar mas usa um chouriço gigante em vez de uma bandeirola. Após olhar com um pouco mais de atenção, reparo que o guarda da estação é o meu pai. Assustado, olho para a minha ex-namorada. Eis então que me assusto mais ainda, pois reparo que afinal não é a minha antiga companheira mas sim a minha mãe, que está prestes a dar à luz o meu irmão! Com o susto, entorno a minha caneca de leite.
Será que sou um caso freudiano?

Moral da história: se decidir comprar um serviço de chá para a sua casa, compre uma marca conhecida. As marcas mais rascas não possuem o atrito necessário para que consigamos segurar nas chávenas em condições.

Pensem nisto, seus reprimidos recalcados…