12/15/2004

Mensagem escrita sob protesto

Antes de mais, volto a salientar que escrevo esta mensagem sob protesto. Eu disse que não queria escrever sobre as minhas noites de lua cheia na minha mensagem anterior (ABCD do sexo). Mas vocês não aguentaram, pois não? Pedincharam, pedincharam, pedincharam e agora o nível deste belógue vai baixar drasticamente. Enfim, cada um tem aquilo que merece.
A minha última noite de lua cheia ocorreu há cerca de três semanas mas, na realidade, esta pode ser a história de qualquer noite similar.
Chegado do trabalho, começo a sentir aqueles pessonhentos calores que só podem significar uma coisa: abriu a caça ao conedo!
(perdoem-me a linguagem, mas tenho de ser fiel ao feeling do momento. Caso contrário, a minha prosa pecará pela falta de rigor.)
Durante uns tempos, ainda tentei combater estes afrontamentos que me transformam num animal insidioso. Mas a luta é sempre em vão. O chamamento da cona é mais forte que eu. Rasgando a camisa, rugindo aos sete ventos como uma besta com o cio, mostrando o meu peito viril ao espelho do meu quarto e com uma tesão capaz de desfaser a mais forte das costuras das calças, parto pela cidade fora em busca da merecida e vital crica.
Nesses momentos, penso com duas cabeças. A cabeça do bacamarte, e a cabeça do bacamarte também (fica tão grande que parecem duas!). E utilizando o meu caralho pulsante como sistema de GPS guiado não por satélite mas pelo cheiro a langonha de rata, já há muito ultrapassei a necessidade de auto-controlo. Só penso “Vamos lá, Pipi… ops!… Toscano (escapou-me!), vamos lá que não tarda muito estás a rebentar aquilo que te pertence por direito”. Vagueio pela cidade fora à procura de bordedo com a mesma ansiedade de um realizador excêntrico em busca de mais umas linhas de coca. Até que uma fêmea me sorri enquanto espera a sua vez numa caixa Multibanco. À partida, não possui nada que não a torne comestível. Um bom cu, umas boas mamas, a rondar os 40 anos de idade (uma idade excelente, diga-se, tal como um vinho do Porto) e uma expressão corporal meio esfomeada que promete uns bons momentos de diversão nocturna. Encetada uma rápida conversa (afinal, não somos animais), lá a convenço a vir tomar uma bebida no meu apartamento. Conduzir um Jaguar é afrodisíaco quase certo. Um verdadeiro saca-mulas. E com o extra dos bancos aquecidos que mandei instalar recentemente, torna-se num aquece-conas de primeiro galardão, avançando parte do serviço antes mesmo do forrobodó começar. Levo-a para a casa e, enquanto ela despe o casaco, tiro-lhe as últimas medidas e decido como vou começar a festa.
O álcool ajuda muito nestas situações. Liberta as repressões diárias da vítima e deixa-a num estado de limbo e incerteza em relação ao resto da noite.
E quando ela menos espera, faço o meu ataque. No sofá, no chão da sala ou no quarto, a paródia começa com um misto de gritinhos e suspiros, apenas para se transformar numa verdadeira algazarra uns minutos mais tarde, capaz de indignar o mais comatoso dos meus rotos vizinhos.
Progrido pelo corpo da gaja, até que demonstro o meu verdadeiro eu e lhe arranco a roupa à bruta. É nessa altura que ela se assusta e se pergunta se quer realmente estar ali. Tudo bem, o Toscano já é experimentado neste jogo do gato e da rata, e compensa o medo da vítima com suaves lambidelas circulares na auréola dos mamilos. Com as mamas a encherem-me as mãos, a minha tusa aumentou de tal forma que as minhas próprias roupas se rasgaram também, ao estilo de uma transformação do Hulk. Uma lambidela na cona, bem de alto a baixo, está então na ordem de serviço.
A antecipação é a mãe de todos os jogos, mas não desempenha um papel preponderante no mundo animal e pouco civilizado do Toscano em noite de lua cheia. Está na altura de deixar a gaja em modo BPV (Bochechas da Peida Vermelhoscas). As palmadas servem dois propósitos essenciais: em primeiro lugar, demonstram uma relação de poder. E em segundo lugar, excitam-me mais ainda. Ao observar a vítima de gatas, com o inevitável badalar de tetas que se segue a cada violenta iteracção de pancada, a minha tesão alcança níveis nunca antes imaginados e que primam sempre por se superar a si próprios. “Com que então és psicóloga, hã? Então analisa lá isto!”, são algumas das frases que costumo proferir nestes momentos, habilmente adaptadas à profissão da gaja em questão.
E é então que, quando ela esperava novo palmadão, leva com o mangalho pela greta molhada acima. Os gritos da vítima alimentam os meus movimentos. Saltando de buraco em buraco alternadamente (sim, porque posso ser potente mas não tenho duas sardas) e agarrando nos cabelos da moçoila, obrigo-a a chamar o meu nome enquanto eu próprio lhe chamo alguns nomes por recreação própria. Puta e vaca são dois exemplos que me vêm agora à cabeça.
Ora à canzana, ora por cima, ora por baixo, ora de lado, a crica sente algo que nunca sentiu na sua vida. Um misto de entrega total às mãos e membros de uma força da natureza com um profundo agradecimento por julgar que já ninguém lhe pegaria daquela forma.
Inchada, dorida, quase a perder os sentidos e prestes a vir-se pela terceira vez, está na altura da gaja se afastar do Toscano a fim deste lhe colar os olhos com a sua corrosiva substância seminal.
Enquanto me venho para a cara da dita durante mais de dois minutos, deixando-a encharcada e a correr perigo de afogamento, uivo como um lobisomem, desrespeitando todas as regras camarárias de tolerância de ruído.
Caio para trás, redondo e manco como um aleijado a quem roubaram a cadeira de rodas.
Regra geral, é esta a última imagem que tenho da gaja, que normalmente não volto a encontrar mais.

Moral da história: não acreditem em tudo o que lêem.

Pensem nisto, suas ninfomaníacas esfomeadas…

2 Comments:

Blogger  diz que disse...

Valha-me DEUS!!!
Para que é que eu pedinchei??? :o)

Bjs Mts

11:21 da manhã  
Blogger André Toscano diz que disse...

Eu avisei...
;-)

1:38 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home